Durante 62 dias, 40 vacas da raça Holandesa e mistas de Jersey e Holandesa da fazenda Laginha, no estado de Goiás, tiveram o seu leite analisado para testar o efeito do Biofórmula Leite no controle da Contagem de Células Somáticas (CCS). Esse valor indica, de maneira quantitativa, o grau de infecção da glândula mamária do animal. O Biofórmula Leite é um aditivo probiótico, ou seja, um suplemento alimentar a base de microorganismos vivos que afeta beneficamente o hospedeiro promovendo o balanço da microflora intestinal. O produto foi validado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Comprovada eficácia do suplemento alimentar Biofórmula Leite
Melhoria da qualidade com aumento da produtividade
Produtores são beneficiados com ações do governo para garantir um leite mais saudável, nutritivo e saboroso na mesa dos brasileiros
O Brasil é um dos principais produtores de leite do mundo, superando a média dos 27 bilhões de litros anuais. Para garantir a qualidade do produto, o governo federal, por meio do ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), implementa uma agenda estratégica para ser consolidada até 2015. A agenda tem 11 itens e foi elaborada com a participação de representantes de todos os elos que compõem a cadeia produtiva do leite.
Entre os temas abordados na agenda está o Programa de Melhoria da Qualidade do Leite. O objetivo é aumentar a qualidade do produto para que a população possa consumir alimentos lácteos mais seguros, nutritivos e saborosos, além de proporcionar condições para elevar o rendimento dos produtores. Outro Programa que merece destaque é o de Resíduos e Contaminantes em Leite. A coordenação do Mapa traça as diretrizes e coordena as ações de todos os setores envolvidos no monitoramento da presença de resíduos de medicamentos veterinários e de contaminantes ambientais. O uso de medicamentos veterinários registrados no Mapa não é proibido em vacas de leite. Mas em algumas categorias animais, como as vacas em lactação, o uso é restrito. As implicações decorrentes da ingestão de produtos lácteos com níveis de resíduos acima dos padrões de segurança estabelecidos podem causar reações alérgicas, lesões renais e hepáticas nos animais. Esse e outros assuntos são abordados na Revista Conhecer Sebrae - Leite e Derivados. Fonte: Conhecer Sebrae - Leite e Derivados

Castração imunológica na suinocultura moderna

Estudo mostra vantagens desta técnica.
Na produção atual de suínos, grande parte dos animais destinados ao abate são machos castrados. A castração cirúrgica (gonadectomia) de suínos machos jovens é um procedimento comum dentro da produção de suínos no mundo todo. Estima-se que cerca de 100 milhões de leitões sejam castrados anualmente, considerando apenas países da União Europeia.
Fonte: UFMS
Óleo de tilápia é utilizado na fabricação de biodiesel e ração animal

A criação de tilápias em cativeiro é uma atividade muito explorada no Açude Castanhão, construído sobre o leito do rio Jaguaribe, situado no Ceará. Após a pesca, os piscicultores costumavam descartar as vísceras da tilápia no entorno do açude, poluindo o local.O empreendedor André de Freitas realizava pesquisas sobre o aproveitamento desse material na região e notou uma oportunidade de negócio inovadora: utilizar os resíduos da pesca para a produção de óleo de tilápia.Em 2009, André abriu a empresa Piscis Soluções Ambientais no município de Jaguaribara (CE) e desenvolveu um sistema de coleta de resíduos para a fabricação de óleo. Quiosques coletam as vísceras da tilápia, que são transportadas até a empresa por motos com reboque e caminhão. O material é submetido a um processo biotecnológico para a extração do óleo, que pode ser utilizado na fabricação de biodiesel, sabão e na alimentação animal. A técnica de extração do óleo é inovadora e pode ser aplicada aos resíduos da pesca de peixes de outras espécies como do tambaqui, pacu, entre outros. Antes dessa iniciativa, as vísceras de tilápia eram lançadas no entorno do açude, queimadas ou enterradas, poluindo a região. O despejo podia provocar a proliferação de urubus e porcos nestes locais, comprometendo a saúde da população ribeirinha. ParceriasA parceria entre o Sebrae e a Piscis foi fundamental para a conscientização dos piscicultores sobre a destinação correta dos resíduos do pescado. De acordo com André de Freitas, as ações educacionais proporcionadas pelo Sebrae favoreceram o aumento do volume de vísceras coletadas, resultando em maior produção e impactos positivos ao meio ambiente, com a retirada dos resíduos do entorno do Açude Castanhão. Em média, são coletados quatro mil quilos de vísceras por mês.Atualmente, a empresa produz o óleo da tilápia para o mercado local de produção de rações balanceadas e investe no desenvolvimento tecnológico e de gestão. O projeto da Piscis foi selecionado para receber recursos do Fundo de Inovação Tecnológica (FIT), que são aplicados no aproveitamento integral dos resíduos da pesca para a produção de concentrado energético e composto orgânico.
Fonte: Sebrae Nacional
Informações adicionais sobre a Piscis podem ser obtidas pelo e-mail piscis.ce@hotmail.com.
domingo, 19 de junho de 2011
Governo anuncia medidas do Plano Safra 2011-2012
Os ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; da Fazenda; e do Desenvolvimento Agrário anunciaram nesta terça-feira, 31 de maio, as principais medidas do Plano Agrícola 2011/2012, aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), na quinta-feira (26/5). As respectivas resoluções estão publicadas no site do Banco Central. “As medidas visam a permitir que os agentes financeiros possam iniciar as contratações da nova safra já no dia 1º de julho, conforme determinação do Ministro Wagner Rossi”, informou José Carlos Vaz, Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura. De acordo com a orientação do ministro, imediatamente após o início da operacionalização do Plano Safra 2011/2012, o governo começará a implementação de ajustes estruturais no modelo de gestão da política agrícola. Entre as inovações do Plano Safra 2011/2012, está a criação de duas linhas de crédito, à taxa de juros fixa de 6,75% ao ano: uma linha de até R$ 1 milhão para lavouras de cana; e outra, de até R$ 750 mil, para a pecuária, destinada à aquisição de reprodutores e matrizes bovinas ou bubalinas. Também foi criada uma Linha Especial de Crédito (LEC) para a cultura da laranja, no valor de até R$ 30 milhões por agroindústria. O programa ABC passará a incorporar as linhas de crédito do Propflora e do Produsa, com redução da taxa de juros para 5,5% ao ano. Também foram fixados os preços mínimos para as culturas de verão, regionais e da sociobiodiversidade da safra 2011/2012; e para as culturas das regiões Norte e Nordeste da safra 2012. O Plano Agrícola 2011/2012 trará a simplificação nas normas do crédito rural e a melhoria das condições de taxas e limites para os produtores. Foi fixado um limite único de R$ 650 mil, em apenas uma faixa, para o financiamento de custeio de todas as culturas e atividades, em substituição aos limites anteriores, por produtos. “Cada produtor vai saber qual é o máximo que pode tomar emprestado, independente da atividade que está financiando”, explicou José Carlos Vaz. Com isso, o governo vai estimular uma maior diversificação da atividade agrícola, já que hoje a maior parte dos financiamentos é destinada a commodities ou produtos para exportação. “Vamos ter mais crédito, com taxas mais baratas, para quem produz para o mercado interno”, completou Vaz. Ainda para incentivar e estimular a produção, o limite de financiamento de investimentos, com recursos obrigatórios do crédito rural, foi elevado de R$ 200 mil para R$ 300 mil. Os programas agrícolas financiados com recursos do BNDES sofreram ajustes que facilitam a operacionalização pelas instituições financeiras e o acesso pelos agricultores. Entre outras medidas, as federações e confederações de cooperativas agrícolas passarão a ter acesso às linhas do Procap-Agro, desde que atuem nos moldes de cooperativas centrais. O Procap-Agro recebeu o reforço de R$ 350 milhões, remanejados do Prodecoop, a serem aplicados ainda na safra atual. O Moderagro, que financia a aquisição de corretivos agrícolas, teve os limites elevados de R$ 300 mil para R$ 600 mil, nos contratos individuais; e de R$ 900 mil para R$ 1.200 mil nos coletivos. Para reforçar o apoio ao médio produtor rural, a renda bruta anual para enquadramento no Programa Nacional de Fortalecimento do Médio Produtor Rural (Pronamp) passou de R$ 500 mil para R$ 700 mil. Além de José Carlos Vaz, participaram da coletiva os secretários de Agricultura Familiar, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Laudemir André Müller; e o secretário-adjunto de Política E conômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt. |
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Veja os principais pontos da proposta do novo Código Florestal
Reserva legal
Lei atual: determina que a manutenção de florestas e outras formas de vegetação nativa deve ser de 80% em propriedades em área de floresta na Amazônia Legal, 35% nas propriedades em área de cerrado na Amazônia Legal e 20% nas demais regiões. Se a área da reserva for menor que o previsto em lei, o proprietário deve promover a recomposição.
Margem de rios
Lei atual: prevê proteção da vegetação até 30 m de distância das margens dos rios mais estreitos, com menos de 10 m de largura.
Texto votado: no caso de áreas já desmatadas, a recomposição deverá ser de 15 m de distância da margem. Permanece a exigência de 30 m para as áreas que se mantiveram preservadas.
Anistia
Topos de morro
Lei atual: proíbe utilização do solo em topos de morros, montes, montanhas e serras, encostas com declive acima de 45°, restingas fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues, bordas de chapadas, áreas com mais de 1,8 mil m de altitude.
Texto votado: o texto admite a manutenção de atividades florestais, pastoreio extensivo, culturas lenhosas perenes, como café, maçã, uva, ou de ciclo longo, como a cana de açúcar, que não estavam previstas no texto apresentado pelo relator.
Áreas consolidadas
Lei atual: a classificação de área rural consolidada inexiste no código em vigor.
Texto votado: atividades em áreas rurais consolidadas - anteriores a 22 de julho de 2008 - localizadas em Área de Preservação Permanente poderão ser mantidas se o proprietário aderir ao Programa de Regularização Ambiental. A autorização será concedida em caso de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto.
Fonte: Jornal do Brasil.
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