
Estudo mostra vantagens desta técnica.
Na produção atual de suínos, grande parte dos animais destinados ao abate são machos castrados. A castração cirúrgica (gonadectomia) de suínos machos jovens é um procedimento comum dentro da produção de suínos no mundo todo. Estima-se que cerca de 100 milhões de leitões sejam castrados anualmente, considerando apenas países da União Europeia.
Sabe-se, porém, que suínos machos castrados apresentam eficiência de conversão alimentar e retenção de nitrogênio prejudicadas, e menor relação entre carne magra e gordura, o que torna a criação significativamente mais cara em comparação a machos inteiros. Apesar destes fatores possuírem importância significativa para o progressivo abandono da castração cirúrgica na produção suinícola, problemas relacionados com o “odor na carcaça” (boar taint) ainda a tornam o procedimento mais prático na eliminação deste fator. O odor está relacionado com a maturidade sexual e produção de hormônios dos machos suínos, tornando a carne de animais não castrados imprópria para o consumo.Essas considerações levam os produtores a buscarem alternativas para a castração de suínos, de modo que tenham aplicação prática, sejam viáveis economicamente, não causem impactos negativos ao desempenho produtivo dos animais e que atendam aos requisitos impostos pelos consumidores e aos princípios de bem-estar animal.Acesse o estudo realizado na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, que tem como objetivo discorrer sobre a imunocastração, que vem sendo utilizada como alternativa em substituição à castração cirúrgica, demonstrando os aspectos práticos que têm justificado sua utilização.- Suínos imunocastrados na suinocultura moderna (arquivo em PDF, 25 páginas)
Fonte: UFMS
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